quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Ovelhas, dracmas e a responsabilidade para com quem se perdeu

"Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo, e vai atrás da ovelha perdida, até encontra-la? [...] Ou, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e, perdendo uma delas, não ascende uma candeia, varre a casa e procura atentamente até encontra-la? [...] Estando ainda longe, o viu e, cheio de compaixão, correu para o seu filho, e o abraçou e beijou" (Lucas15:4,8 e 20)

Hoje vamos falar de três conhecidas parábolas, com as quais Jesus nos explica o grande amor que Deus tem para com os pecadores, quando os fariseus acusavam-no  por ter sentado para comer com eles. São as parábolas da ovelha perdida, a dracma perdida e do filho pródigo. O post de hoje terá o foco mais homilético que e hegesético, mas vamos lá!
Para iniciar, observamos um ponto em comum entre a ovelha, a dracma e o filho pródigo: ambos estavam em seu lugar de conforto, quando por algum caso, foram perdidos. Mas é interessante pensarmos como cada um deles se perdeu de uma forma diferente. A ovelha se desviou inconscientemente, já que, por ser um animal irracional, não tinha o intento de se perder do rebanho; a dracma, por descuido da mulher que a possuía; e o filho, deliberadamente saiu da casa de seu pai. Podemos comparar essa situação com três possibilidades diferentes das pessoas se afastarem de nossas igrejas: inconscientemente, por descuido da própria igreja ou por vontade própria.
Como assim? Como a ovelha, muitos saem da igreja gradativamente, até um momento que se veem longe. Outros, como a dracma, por causa de um descuido de alguma palavra ou atitude de um líder ou membro, acabam saindo da igreja por mágoa. Um terceiro grupo, como o filho pródigo, decide, em um certo ponto da caminhada, sair da igreja, deixando claro isso para os irmãos.
Mas o que devemos fazer? Percebemos que as nossas igrejas, muitas vezes, não refletem o amor de Cristo pelos desviados como o que vemos, nas parábolas, demonstrado por Deus, embora devêssemos, já que somos partes do corpo de Cristo. Quantas vezes não nos acontece termos de encontrar uma pessoas que congregava conosco na rua para só aí percebermos que ela não vai mais aos cultos? Precisamos, assim como o pastor da ovelha e a mulher da dracma, corrermos atrás, como Igreja, e nos dedicarmos a procurar dessas pessoas. Nem o pastor, nem a mulher esperaram o "culto da centésima ovelha" ou outro evento especial para irem atrás do que se tinha perdido, mas, pelo contrário, se desesperaram até encontrar. Há também a possibilidade de pessoa, como o filho pródigo, que decidiram sair da igreja, anunciando sua saída, e se encontram desigrejadas. Neste caso, devemos fazer como o pai, que, apesar de não ter ido atrás do filho, o viu de longe quando chegou, demonstrando que provavelmente, apesar de já ter se passado um bom tempo, nunca perdeu a esperança de rever o filho. Devemos orar por esses e não desistir.
Precisamos ser mais sensíveis a isso. Muitas vezes só percebemos que alguém deixou a igreja quando o número de membros já diminuiu drasticamente, ou quando encontramos a pessoa por aí. O número de membros que deixou a nossa igreja, na verdade, em si não tem importância, caso a pessoa esteja congregando em outro lugar, o importante é pensarmos no quanto de pessoas que deixaram a Igreja de Jesus, e com essas que devemos nos preocupar. Boa Noite!
""Qual de "Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida, até encontrá-la?

Lucas 15:4
"Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida, até encontrá-la?

Lucas 15:4

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